segunda-feira, 1 de junho de 2009

Mulher de Marinho é única com função remunerada


A única primeira-dama do Grande ABC que terá função remunerada na administração municipal no início deste mandato será Nilza de Oliveira, mulher do prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho (PT). Ela atuará como secretária de Orçamento e Planejamento Administrativo e receberá cerca de R$ 15 mil, por mês. As demais primeiras-damas ficarão no comando dos fundos sociais de solidariedade, postos marcados por atuação filantrópica.
Segundo a assessoria de imprensa da Prefeitura, a administração sequer definiu se continuará com as atividades do fundo. Caso o Executivo opte por manter a entidade social, Nilza não deverá acumular as funções de secretária e de presidente da instituição.
Nos últimos anos, Nilza tem exercido cargos públicos ligados a gestões petistas. O últimos deles foi a condução do Departamento de Planejamento participativo da Prefeitura de Santo André (2001 a 2007).
Na região, a única cidade que não possui primeira-dama efetiva para presidir o Fundo Social de Solidariedade é Rio Grande da Serra - o prefeito Adler Kiko Teixeira (PSDB) não é casado. A função no município encravado em área verde protegida é exercida pela vice-prefeita Helenice Arruda (PTB).
Diadema não possui fundo social constituído formalmente. Mas Débora de Carvalho Baptista, mulher do prefeito Mário Reali, pretende ser uma articuladora entre as ações sociais da administração e o governo do Estado. A função será feita de maneira altruísta, concomitantemente com o posto de procuradora do município, o qual desempenha desde 1989.
Em Mauá, a presidência do órgão deve ser praticada por Celma Dias, mulher do prefeito Oswaldo Dias (PT). Entretanto, ainda não está definido o desenho da estrutura que ela terá à disposição.
O comando do Fundo Social de Solidariedade de Ribeirão Pires continua com Lígia Pinheiro Volpi, companheira do chefe do Executivo reeleito Clóvis Volpi (PV).
O prefeito de Santo André, Aidan Ravin (PTB), pretende retomar o funcionamento da instituição, desativada em 1997 na gestão de Celso Daniel (morto em 2002). Denise Ravin visa implementar oficinas e cursos em bairros periféricos da cidade.
São Caetano possui um dos fundos sociais mais atuantes da região. Liderada por Denise Auricchio, a instituição atendeu 2.700 pessoas nos cursos de qualificação profissional oferecidos gratuitamente. O objetivo das atividades que serão incrementadas neste ano é qualificar os munícipes desempregados para recolocação no mercado de trabalho.
ESPECIALISTA - Os fundos sociais de solidariedade vêm mudando o perfil de atuação nos últimos anos. A obsoleta estrutura assistencialista, de simples fornecimento de cestas básicas e distribuição de suplementos para famílias carentes, está sendo substituída pela promoção de programas voltados à geração de emprego e renda.
Porém, segundo o cientista político Aldo Fornazieri, o uso político da entidade não sofreu alteração. O especialista avalia como "inconveniente" a existência dos fundos sociais. "A população elege o candidato e não seu cônjuge. Não é apropriado que a mulher ou marido dos eleitos tenha funções públicas, ainda que não-remunerada."
Fornazieri defende que as políticas para classes menos favorecidas devam ser efetuadas exclusivamente pelas secretarias de Assistência Social. "No regime republicano democrático não deve haver gestões de particularismo, individualistas. Manter esses fundos públicos lembra o velho populismo de Adhemar de Barros (governador de São Paulo nas décadas de 1940, 1950 e 1960)", analisa.
Este nem precisa comentar, a noticia fala por si.

3 comentários:

  1. Administração Taliban!

    A esposa do Zacarias é quem manda em São Bernardo!!!

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  2. hahahahaha Zacarias, agora prestei atenção, realmente muito parecido...kkkkkkkkkkkkkkk
    vergonhoso..ilario... mulher com salario, absurdo..só em sbc mesmo...mas ele esta viajando, quem manda é forrozeiro... fala sério? Que vergonha

    Maria

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  3. Não é nepotismo? Cadê o Ministerio Publico?
    "Isso é uma vergonha"

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