segunda-feira, 1 de junho de 2009

Luiz Marinho centraliza escolha dos nomes do primeiro escalão

Contrariando o discurso do "governo de coalizão" empregado durante toda a campanha, o prefeito eleito de São Bernardo, Luiz Marinho (PT), não divide as discussões sobre a composição do primeiro escalão. Prevendo a definição do secretariado até o próximo dia 15, o petista centraliza a escolha dos nomes e se encarrega de realizar os convites pessoalmente.
O posicionamento contradiz a promessa de uma administração "transparente, democrática e participativa", já que a própria equipe de transição e os aliados mais próximos, como o ex-prefeito Maurício Soares (PT), não compartilham do plano de formação do quadro de funcionários de confiança de Marinho.
Sem dar pistas sobre os futuros secretários, mas alegando ter "todos em mente", crescem as especulações sobre a formação do time. Na lista de supostos nomes está o vice-presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Hereda, que teria sido sondado e recusado o convite para ocupar uma das cadeiras.
Cogita-se ainda que o próximo prefeito são-bernardense importará antigos colaboradores da Prefeitura de Santo André que o apoiaram durante a campanha. Um deles é o ex-secretário-adjunto da Secretaria de Governo Maurício Mindrisz. Nomeação esperada, já que ele coordenou o programa de governo de Marinho e atua no grupo de transição.
O motivo de manter as nomeações a sete chaves pode ser a receita para mediar as cobranças, já que Marinho sustentou que todos os aliados teriam participação efetiva durante sua gestão - no total, 15 siglas completaram o arco de alianças do PT.
Apesar de enfatizar que nomeará apenas técnicos, resta a dúvida sobre as acomodações de pelo menos 30 pessoas ligadas a Maurício Soares. Essa foi a condição imposta pelo ex-prefeito, segundo ele, para abandonar o grupo governista e apoiar a candidatura petista.

Como foi dito já, IMPORTAR pessoas é a meta deste governo, pessoas muitas vezes despreparadas.

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