domingo, 28 de março de 2010

Agenda do nosso Vice-prefeito

Para todos que votaram na atual administração, segue abaixo a intensa agenda de SHOWS do vice-prefeito, é realmente está trabalhando muito o parlamentar, a cidade é tão importante para ele que no dia 11/06 ele estará na cidade.... ufa né..... em junho ele tá aqui pelo menos.....

21/03 FRANCISCO MORATO - SP - PRAÇA PÚBLICA
28/05 BREJINHO DE NAZARÉ - TO
29/05 GUARAÍ - TO
30/05 ARAGUAÇU - TOPRAÇA PÚBLICA
06/06 CLUBE DA CMTC -SPAV CRUZEIRO DO SUL METRÔ ARMÊNIA
11/06 RESTAURANTE SÃO JUDAS - SBC
20/06 PRESIDENTE KENNEDY - TOPRAÇA PÚBLICA
22/06 ITUMBIARA - GO
23/06 BURITI ALEGRE - GO
24/06 GOIANÁPOLIS - GO PRAÇA PÚBLICA
03/07 - SENHORA DE OLIVEIRA - MG - PARQUE DE EXSPOSIÇÃO
04/07 - GUARUJÁ - SP - PRAÇA PÚBLICA
09/07 - JARINU - SP -FESTA DO MORANGO
10/07 PATROCÍNIO - MG
11/07 - POÁ -SP - PRAÇA PÚBLICA
15/07 - QUIRINÓPOLIS - GO - LAGO DO SOL POENTE
14/08 - GUILBÉS -PI

10/10 - ARACAJU - SE


fonte: site do cantor/vice-prefeito e candidato á deputado.

Burocracia prejudica merenda escolar

Algumas Emebs (Escolas Municipais de Ensino Básico) de São Bernardo tiveram dificuldade em garantir a merenda nos últimos dias, pois a Prefeitura deixou de enviar alimentos para as instituições de ensino. A administração nega qualquer problema no fornecimento de produtos e afirma que a situação "está normalizada." NOTA DO BLOG: SEGUNDO ALGUNS ALUNOS E PROFESSORES, DESDE O COMEÇO DAS AULAS TEM DIAS QUE É PÃO PURO SÓ, NÃO TEM NADA PARA PASSAR NO PÃO DESDE FEVEREIRO, E NÃO SÓ NOS DIAS ATUAIS.
Porém, a reportagem entrou em contato com as unidades de ensino, que relataram a condição das refeições. A Emeb Lopes Trovão, no Jardim Santo Inácio, por exemplo, ofereceu pão com carne moída aos alunos em algumas oportunidades. As escolas infantis Doutor José Ferraz de Magalhães, na Vila Rosa, e Professora Maria Justina Camargo, no Jardim Vera Cruz, também apresentaram cardápio alternativo aos estudantes.
O Executivo ressaltou, por nota, que "não procede a informação de que as escolas serviram nesta semana somente pão com carne moída" e que o menu semanal apresenta em sua composição bebida (leite, bebida láctea ou suco), frutas e nas instituições em que há café da manhã, fora servido na entrada dos alunos, pão com margarina ou patê e bolacha. NOTA DO BLOG: É MENTIRA DA ADMINISTRAÇÃO, ALUNOS DE VÁRIAS EMEB´S RELATARAM Á EQUIPE DO BLOG QUE NEM MANTEIGA TEM PARA PASSAR NO PÃO, UMA VEZ POR SEMANA TEM CARNE, OUTRO DIA TEM SALSICHA, E TEM DIA QUE SÓ TEM PÃO.
Contrato - A situação pode ser explicada pelo fato de a Prefeitura não ter renovado contrato com a empresa de distribuição de alimentos, do chamado merendão, uma espécie de compra guarda-chuva, com os principais alimentos das refeições, como arroz, feijão, óleo, sal, dentre outros produtos.
O contrato venceu dia 29 de novembro e poderia ser renovado automaticamente. No entanto, a administração optou por lançar novo edital de licitação em janeiro. Essa concorrência está suspensa, pois companhias do setor que disputam o certame apresentaram recursos, o que paralisou o processo.
O Executivo, então, assinou no dia 19, contrato emergencial com a Roca Distribuidora de Produtos alimentícios, no valor de R$ 3,1 milhões, por seis meses.
O ex-secretário de Educação de São Bernardo, vereador Admir Ferro (PSDB), criticou a medida da atual gestão comandada pelo prefeito Luiz Marinho (PT). "Se não era para renovar o contrato que estava em andamento, a nova licitação deveria ser colocada na rua de quatro a seis meses antes do término do compromisso. Mas a Prefeitura preferiu abdicar de uma empresa sem mesmo ter outro fornecedor num curto espaço de tempo", observou o tucano, que dirigiu o ensino da cidade por 12 anos.
O parlamentar destacou ainda que a gestão petista pode ter "problemas seríssimos" com o TCE (Tribunal de Contas do Estado), por ter elaborado contrato emergencial. "Esse tipo de medida só se justifica se houver uma calamidade ou situação que justifique a compra de urgência sem concorrência. Essa aquisição de alimentos só ocorreu porque a própria administração causou o problema", considerou. "É má gestão da Educação", concluiu.
Administração muda gerenciamento de alimentação do EstadoA Prefeitura de São Bernardo mudou o formato de gerenciamento da merenda das escolas estaduais. Até 2009, havia convênio com o governo de São Paulo. A administração recebia R$ 0,52 por dia, por aluno, sendo R$ 0,30 da União e R$ 0,22 do Estado. Agora, somente a gestão paulista envia os recursos: R$ 0,15 por dia, por aluno, além de alguns alimentos.
A Secretaria de Estado da Educação enfatiza que a Prefeitura "não assinou nem o termo e nem a adesão ao convênio" e com isso "não assegurou o repasse de recursos dos governos federal e estadual para a execução do Programa de Alimentação Escolar."
Por outro lado, a administração se defende, ao frisar que o problema vai além da merenda. O Executivo salienta que solicitou ao governo de São Paulo que arcasse com custos de profissionais para elaboração de merenda no período noturno, pois o contrato "não comportava este acréscimo."
Segundo a Prefeitura, o Estado não cumpriu o compromisso. "Mesmo diante desta situação, a Prefeitura (...) ainda forneceu gêneros e continua assumindo custos da mão de obra para a elaboração de merenda até o final do processo de licitação." NOTA DO BLOG, MAIS MENTIRA DA ADMINISTRAÇÃO PETISTA, MENTIRAM NO OUTDOOR DO UNIFORME, AGORA NA MERENDA, ATÉ QUANDO A POPULAÇÃO VAI ACREDITAR NESTES MENTIROSOS ????


Marinho vai cortar merenda decerca de 51 mil crianças de 71 escolas denuncia Admir Ferro.

A administração do prefeito Luiz Marinho (PT) vai deixar de fornecer merenda escolar para cerca de 51 mil alunos de 71 escolas estaduais. A denúncia é do vereador Admir Ferro (PSDB) que aponta no fato “mais uma incompetência da administração da exclusão”.Tradicionalmente, há mais de 50 anos, a merenda escolar das escolas estaduais de São Bernardo e oferecida pela Prefeitura. Entre 1997 e 2008, quando a Secretaria de Educação e Cultura estava sob o comando de Admir Ferro a merenda foi melhorada e passou a ser oferecida no sistema self service. Os alunos se alimentavam à vontade e evitavam desperdício.O cardápio era preparado com orientação de nutricionistas, integrado por produtos in natura e frutas de época e preparado nas escolas por merendeiras contratadas pela Prefeitura.A medida da atual administração pegou de surpresa a Diretoria Regional de Ensino porque não foi comunicada com antecedência. Segundo informações que chegaram ao vereador o fornecimento da merenda será suspenso a partir do início do próximo mês. O fato inusitado criará um grande problema para a Secretaria Estadual de Educação que, de uma hora para outra, terá a responsabilidade de assumir o encargo.Admir explica que “a rede de ensino do Estado é a maior do mundo. Esse gigantismo é - em si mesmo - contraditório a uma administração eficiente. Por isso mesmo, a política adotada há muito tempo é descentralizar a merenda: o Estado atua em parceria com os municípios e faz o repasse de recursos. Agora, a novidade é que o prefeito Marinho se recusa a continuar esta parceria.Insetos e incompetênciaPara Admir, a exclusão dos alunos demonstra a incompetência da administração petista em gerenciar a merenda escolar para todos os alunos de São Bernardo. “As crianças não são do Estado porque estudam nas escolas estaduais. São filhos de munícipes que trabalham e pagam seus impostos em São Bernardo. O governo Marinho anda na contramão do bom senso, não levou à frente a municipalização do ensino da quinta a oitava séries como prometeu durante a campanha eleitoral e agora abre mão de um compromisso histórico da municipalidade.” Para Admir, provavelmente as crianças das escolas estaduais estarão mais seguras em relação à merenda escolar porque a administração do prefeito Marinho está deixando a desejar na medida em que faltam gêneros essenciais e recentemente foram encontrados insetos, larvas e carunchos em gêneros que seriam servidos às crianças.”

quinta-feira, 25 de março de 2010

São Bernardo: 54% não receberam uniforme

SEGUEM AS FOTOS EXCLUSIVAS, PROMETIDAS PELA EQUIPE DO BLOG, COMPROVANDO A PÉSSIMA QUALIDADE DO MATERIAL, LAMENTÁVEL... NOSSAS CRIANÇAS UTILIZARAM ESSE TIPO DE COISA ????










A uma semana do prazo dado pela Prefeitura de São Bernardo para entregar os uniformes aos alunos da rede municipal, mais da metade das escolas ainda não recebeu os kits com as roupas de verão. O Jornal Diário do Grande ABC entrou em contato com as 159 unidades de ensino do município nos últimos dois dias e constatou que os trajes não chegaram em pelo menos 86 delas (54%). Ao menos 27 escolas declararam que receberam os kits em ordem, enquanto 12 delas informaram que os conjuntos estão incompletos. Ao todo, 34 unidades não responderam. O levantamento revelou outros problemas: a falta de peças, principalmente bermudas para meninas, e a entrega de camisas e tênis com tamanhos maiores que os utilizados pelos estudantes. A qualidade do tecido, por outro lado, agradou as mães. "Disso não tem o que reclamar. Os uniformes que mandaram são muito bons. Pena que não veio o conjunto completo", afirma a dona de casa Meire Rodrigues, 35 anos, mãe de um aluno da 2ª série da Emeb Professor Ramiro Gonçalez Fernandes, no bairro Taboão.No colégio, a distribuição dos trajes escolares foi irregular. Enquanto a maioria das crianças recebeu três camisetas de mangas curtas, a filha da distribuidora autônoma Kássia Aparecida de Oliveira, 47, ganhou só duas. "Disseram que ainda vai chegar mais coisa. Tem que esperar", afirma.Estudantes da 3ª e 4ª séries da Emeb Maria Rosa Barbosa, na Vila Vitória, também estão aguardando os kits, que só chegaram para a 1ª e 2ª séries. Já na Emeb Claudemir Gomes do Vale, no Núcleo Areião, os pais são informados que os conjuntos serão distribuídos assim que forem separados e colocados em sacos. Na Emeb Professor Áureo Cruz, bairro Assunção, o atendente disse que recebeu só parte dos uniformes e que, por isso, não foi feita a distribuição aos alunos ainda. A Prefeitura de São Bernardo informou que mantém o dia 31 de março como prazo final para entregar todos os uniformes de verão para alunos da rede municipal. Caso a data não seja respeitada, a empresa contratada para fazer e distribuir os kits pode ser notificada e multada. A Prefeitura orienta os pais que receberam conjuntos incompletos a aguardar o fim do processo de entrega das roupas. Haverá dias destinados à troca de peças defeituosas. Outdoor afirma que kits chegaram no primeiro dia de aula. A falta de uniformes escolares em pelo menos 54% das escolas municipais de São Bernardo não combina com o que está escrito em anúncios publicitários espalhados pela cidade. As placas mostram duas meninas com o conjunto ao lado de um texto que diz que "material didático e uniformes" foram "entregues nos primeiros dias de aula".A entrega dos uniformes para os 85 mil estudantes da rede foi anunciada durante evento realizado na Emeb Arlindo Miguel Teixeira, Jardim Laura, em 22 de fevereiro. O colégio foi escolhido para o lançamento do novo conjunto escolar por ser a maior unidade do município, com 1.905 alunos.Na ocasião, a Prefeitura informou que o kit de verão já havia chegado a pelo menos 100 escolas e que terminaria de ser distribuído até o fim de fevereiro.

Tênis é três números maior que pé de aluna
Os pés da estudante Monique Cristina da Silva, 6 anos, são pequenos demais para os tênis de cor azul dados pela Prefeitura de São Bernardo como parte do uniforme escolar deste ano. A menina, acostumada a calçar 27, recebeu calçado tamanho 30.
"Não dá para usar. Ela está indo para a escola de sandália ou com os sapatinhos de ficar em casa", diz a cabeleireira Iolanda Fernandes, 48 anos, mãe da garota, que está na 1ª série da Emeb Professor Ramiro Gonçalez Fernandes, no bairro Taboão. "Pra mim, é assim: se não dá pra um, não dá para nenhum", completa. Iolanda afirma que preencheu um papel com o tamanho dos tênis e das outras roupas utilizadas por Monique uma semana antes de receber o uniforme. "Quero saber quando vão trocar isso."A mesma dúvida passa pela cabeça da distribuidora autônoma Kássia Aparecida de Oliveira, 47, cuja filha, que está na 4ª série da mesma escola de Monique, também recebeu tênis maiores. Os calçados nem chegaram para Brenda, filha da dona de casa Beatriz de Jesus Agenor, 36. "Veio só camiseta e meia", declarou. BG / TD
Meninas reclamam que não ganharam bermuda feminina
As meninas estão se sentindo prejudicadas na entrega dos uniformes feita até agora pela Prefeitura de São Bernardo. Elas reclamam que ainda não receberam a bermuda feminina."Não veio a parte de baixo do uniforme dela. Falaram que ia ter uma bermuda tipo ciclista, mas não chegou nada. Vieram só as camisetas e os tênis", conta a esteticista Valéria Aleixo, 25 anos, mãe de uma aluna da 2ª série da Emeb Ramiro Gonçales Fernandes, no bairro Taboão.A filha do ajudante de produção Manuel Gonçalves, 41, que está na 1ª série, também não recebeu a bermuda. Mas no caso dela, não foi a única peça do conjunto que faltou. "Não entendo isso. As amiguinhas dela estão uniformizadas, mas não veio nada para ela", diz Manuel.A falta da bermuda feminina também foi verificada nas Emebs Ari Lacerda Rodrigues, no Jardim Ipê, e Gildo dos Santos, no Jardim Lavínia, durante levantamento feito pelo Diário.

A Prefeitura de São Bernardo informou que o problema está sendo verificado junto à empresa contratada para produzir e distribuir os uniformes.

EJA - Enganação para Jovens e Adultos

Não assuste com o título, realmente é isso que é a EJA, desde que o PT diz que assumiu a modalidade de ensino. Realizaram uma seleção pública em janeiro de 2009, e chamaram diversos professores temporários com contratos de 06 meses, renováveis por mais 06 meses. E foi o que realmente ocorreu, mas após este 01 ano, o que será feito ?????
Ninguêm sabe, nem a Secretaria de Educação, nem a Coordenação do EJA, muito menos os coitados dos alunos, que veêm seus professores sendo trocados de tempos em tempos sem vínculo nenhum com a escola, com estes alunos. O pior ainda, e que agrava ainda mais a situação, é que no chamado 2º segmento, que corresponde da 5º á 8º séries, os professores especialistas dão aulas de outras matérias, para cubrir os buracos da incompetente administração petista. Professores especialistas em suas matérias, são obrigados á dar aulas de outras matérias, pois não tem professores, os contratos de 01 ano venceram e nada foi feito, chamaram mais alguns professores, mas a seleção quando foi realizada foi muito mal feita, tem professor de educação física dando aulas de artes, geografia, história e até inglês, pois não tem professores especializados. Aliás, segundo alguns alunos, que preferem não se identificar, os professores de Educação Física são os mais "sacrificados" nesta palhaçada educacional que o PT chama de educação. Segundo uma aluna, o "coitado" tem que dar aula de tudo, menos educação física, "quando o professor entra na sala, todo mundo já pergunta: E aí, quem faltou hoje?" Prometeram aos alunos cursos profissionalizantes que até agora não se iniciaram, lembrando que o EJA é semestra,l e em julho termina a turma, então quais cursos darão tempo destes alunos realizarem ???? Algumas escolas, estão servindo pão puro namerenda destes alunos, pois não tem nem manteiga para passar. Isso é o que o PT chama de "governo da inclusão" ?????
Compareçam nas escolas e vejam o que está ocorrendo, em mais alguns anos com esta administração a educação em nossa cidade será uma das piores do estado, se estes incompetentes não acordarem e dar condições aos alunos e aos professores de no mínimo ter condições básicas para estudar. Não chegou uniforme, o material utilizado é o que sobrou do ano passado.

Prefeitura de São Bernardo faz propaganda enganosa sobre entrega de uniformes

Os anúncios publicitários espalhados por São Bernardo afirmam que "material didático e uniformes" foram "entregues nos primeiros dias de aula". Passados 42 dias do início do ano letivo, porém, não é isso que se vê em algumas unidades de ensino do municipio. Pais reclamam que as roupas e o material escolar ainda não foram distribuídos. Eles afirmam, ainda, que não recebem informações detalhadas quando telefonam para a Secretaria de Educação.
"No começo, fizeram reunião falando que os uniformes iam chegar no primeiro dia de aula. Depois do Carnaval, disseram que chegava até 28 de fevereiro. Ligo lá de dez em dez dias", conta a analista de sistemas Luciana Scapim, 40 anos, cujo filho está na 3ª série da Emeb Jandira Maria Casonato, bairro Alvinópolis. "A gente ainda tem condições de colocar uma roupinha no filho. Mas e as crianças que vão com a roupa toda surrada e velha?", pergunta a mãe.
"A única coisa que vi até agora desse uniforme da Prefeitura foi o papel para preencher o tamanho das roupas do meu filho", diz a vendedora Gisleni Della Torre da Silva, 36, mãe de um garoto da 4ª série da Emeb Padre Fiorente Elena, na Paulicéia. "A educação é boa. Não tenho o que reclamar dos professores e da diretora. O problema é que prometeram esses uniformes e, até agora, nada." A vendedora lembra que comprou a roupa da escola para que seu filho não fosse incomodado pelas inspetoras de sala. "Elas cobram o uniforme antes de a Prefeitura distribuir." A situação se repete na Emeb Irmã Odete Maria Ramos Pinto, na Vila São Pedro. "As roupas das crianças estão ficando gastas", diz a dona de casa Michele da Silva Fernandes, 31.
Já na Emeb Moysés Cheid, no Jardim Nazareth, foi entregue aos estudantes apenas uma peça da vestimenta - o tênis. "Deram só os tênis. E ainda não tem nem previsão de quando vai chegar o resto", relata a dona de casa Sueli Fernandes, 39, mãe de uma criança que está na pré-escola. "Nem o material de uso comum na escola chegou. Estão usando o do ano passado", conta Sueli.
A entrega dos uniformes foi anunciada durante evento realizado na Emeb Arlindo Miguel Teixeira em 22 de fevereiro. Na ocasião, o prefeito Luiz Marinho (PT) afirmou que os kits de verão seriam entregues para os 85 mil alunos da rede municipal até o fim daquele mês, enquanto os conjuntos de inverno ficariam para 31 de março. Ontem, a administração informou que "de acordo com o que está previsto no edital, o prazo de entrega dos uniformes escolares é fim de março. A entrega dos kits de uniforme está seguindo a ordem de lotes estabelecida em contrato."
O uniforme dado por São Bernardo é formado por duas bermudas tradicionais e duas tipo ciclista, seis camisetas de mangas curtas e quatro de mangas longas, quatro calças, uma jaqueta com capuz e outra sem, dois pares de meia, dois tênis, duas mochilas e um avental para atividades artísticas.

Em breve algumas fotos que a equipe do nosso blog conseguiu das pastas distribuídas, nem foram utilizadas e já estão em péssimo estado, o material é de uma qualidade discutível.

terça-feira, 23 de março de 2010

Marinho nega vagas em creches.

Apesar de dispor de vagas em creches e pré escolas conveniadas com a Prefeitura a administração do prefeito Luiz Marinho (PT) não encaminha crianças de zero a seis anos para aquelas entidades. Para o vereador Admir Ferro (PSDB) esta é mais uma prova da incompetência do atual governo que desrespeita o Estatuto da Criança e do Adolescente, especialmente o artigo 54, inciso IV que trata dos deveres da administração pública municipal.
Admir Ferro tem em mãos cópia de documento do Fórum de Assistência Social de São Bernardo do Campo, entidade que reúne dezenas de instituições assistenciais que mantém creches e pré escolas conveniadas com a Prefeitura. Neste documento, o Fórum cobra da secretária de educação, Cleusa Repulho, sua presença – ou de um representante – em reunião que será realizada hoje (22.03.) às 14 h. na Instituição Assistencial Meimei, na rua Francisco Alves, 275, Vila Paulicéia, para discutir o assunto.

Cadastramento

A falta de vagas no ensino infantil da cidade foi uma das principais críticas do prefeito Luiz Marinho (PT) durante a campanha eleitoral de 2008. O petista prometeu resolver o problema e criar vagas para 10 mil crianças. No ano passado, a atual administração mobilizou mães num cadastramento e, depois, fez ampla publicidade sobre a presumível falta de vagas para 12 mil alunos. Na época, o vereador Admir Ferro contestou os números e solicitou informações sobre os critérios do credenciamento que nunca foram apresentados.
Em encontro realizado último dia 8, as entidades do Fórum de Assistência Social denunciaram que há fila de espera das Emebs (Escolas Municipais de Ensino Básico), enquanto as entidades dispõem de vagas para o atendimento.
As entidades também denunciam falta de recebimento total ou parcial de alimentos não perecíveis (arroz, feijão, açúcar, óleo etc.) por parte da administração, enquanto outras recebem apenas parte dos produtos.
Eles criticam também distorções na listagem de crianças enviada pela Prefeitura à rede de apoio, quando o procedimento é adotado. Há nomes de alunos que já estão sendo atendidos, endereços de estudantes distantes da creche, famílias com mais de um aluno atendido em instituições diferentes e dados incompletos sobre as crianças ou responsáveis.

Governo da exclusão

O convênio da Prefeitura de São Bernardo com entidades assistenciais começou em 2002, sob comando do então secretário de Educação e Cultura, atual vereador Admir Ferro (PSDB). Naquele ano, somente na rede de apoio foram atendidas 224 crianças. Em 2003, 301 alunos. Em 2004, 1.301. Em 2005, 1.367. Em 2006, 2.104. Em 2007, 2.486. Em 2008, 2.802. No ano passado, quando a gestão petista assumiu o Paço, foram atendidas 2.765 crianças, 37 menos que no ano anterior.
Para Admir Ferro é um absurdo a existência de vagas não preenchidas e também a diminuição do número de atendimentos na rede de apoio. “Os fatos da realidade demonstram a incompetência do governo Marinho, acentuam a exclusão e revelam publicidade enganosa”, concluiu.