domingo, 28 de março de 2010

Burocracia prejudica merenda escolar

Algumas Emebs (Escolas Municipais de Ensino Básico) de São Bernardo tiveram dificuldade em garantir a merenda nos últimos dias, pois a Prefeitura deixou de enviar alimentos para as instituições de ensino. A administração nega qualquer problema no fornecimento de produtos e afirma que a situação "está normalizada." NOTA DO BLOG: SEGUNDO ALGUNS ALUNOS E PROFESSORES, DESDE O COMEÇO DAS AULAS TEM DIAS QUE É PÃO PURO SÓ, NÃO TEM NADA PARA PASSAR NO PÃO DESDE FEVEREIRO, E NÃO SÓ NOS DIAS ATUAIS.
Porém, a reportagem entrou em contato com as unidades de ensino, que relataram a condição das refeições. A Emeb Lopes Trovão, no Jardim Santo Inácio, por exemplo, ofereceu pão com carne moída aos alunos em algumas oportunidades. As escolas infantis Doutor José Ferraz de Magalhães, na Vila Rosa, e Professora Maria Justina Camargo, no Jardim Vera Cruz, também apresentaram cardápio alternativo aos estudantes.
O Executivo ressaltou, por nota, que "não procede a informação de que as escolas serviram nesta semana somente pão com carne moída" e que o menu semanal apresenta em sua composição bebida (leite, bebida láctea ou suco), frutas e nas instituições em que há café da manhã, fora servido na entrada dos alunos, pão com margarina ou patê e bolacha. NOTA DO BLOG: É MENTIRA DA ADMINISTRAÇÃO, ALUNOS DE VÁRIAS EMEB´S RELATARAM Á EQUIPE DO BLOG QUE NEM MANTEIGA TEM PARA PASSAR NO PÃO, UMA VEZ POR SEMANA TEM CARNE, OUTRO DIA TEM SALSICHA, E TEM DIA QUE SÓ TEM PÃO.
Contrato - A situação pode ser explicada pelo fato de a Prefeitura não ter renovado contrato com a empresa de distribuição de alimentos, do chamado merendão, uma espécie de compra guarda-chuva, com os principais alimentos das refeições, como arroz, feijão, óleo, sal, dentre outros produtos.
O contrato venceu dia 29 de novembro e poderia ser renovado automaticamente. No entanto, a administração optou por lançar novo edital de licitação em janeiro. Essa concorrência está suspensa, pois companhias do setor que disputam o certame apresentaram recursos, o que paralisou o processo.
O Executivo, então, assinou no dia 19, contrato emergencial com a Roca Distribuidora de Produtos alimentícios, no valor de R$ 3,1 milhões, por seis meses.
O ex-secretário de Educação de São Bernardo, vereador Admir Ferro (PSDB), criticou a medida da atual gestão comandada pelo prefeito Luiz Marinho (PT). "Se não era para renovar o contrato que estava em andamento, a nova licitação deveria ser colocada na rua de quatro a seis meses antes do término do compromisso. Mas a Prefeitura preferiu abdicar de uma empresa sem mesmo ter outro fornecedor num curto espaço de tempo", observou o tucano, que dirigiu o ensino da cidade por 12 anos.
O parlamentar destacou ainda que a gestão petista pode ter "problemas seríssimos" com o TCE (Tribunal de Contas do Estado), por ter elaborado contrato emergencial. "Esse tipo de medida só se justifica se houver uma calamidade ou situação que justifique a compra de urgência sem concorrência. Essa aquisição de alimentos só ocorreu porque a própria administração causou o problema", considerou. "É má gestão da Educação", concluiu.
Administração muda gerenciamento de alimentação do EstadoA Prefeitura de São Bernardo mudou o formato de gerenciamento da merenda das escolas estaduais. Até 2009, havia convênio com o governo de São Paulo. A administração recebia R$ 0,52 por dia, por aluno, sendo R$ 0,30 da União e R$ 0,22 do Estado. Agora, somente a gestão paulista envia os recursos: R$ 0,15 por dia, por aluno, além de alguns alimentos.
A Secretaria de Estado da Educação enfatiza que a Prefeitura "não assinou nem o termo e nem a adesão ao convênio" e com isso "não assegurou o repasse de recursos dos governos federal e estadual para a execução do Programa de Alimentação Escolar."
Por outro lado, a administração se defende, ao frisar que o problema vai além da merenda. O Executivo salienta que solicitou ao governo de São Paulo que arcasse com custos de profissionais para elaboração de merenda no período noturno, pois o contrato "não comportava este acréscimo."
Segundo a Prefeitura, o Estado não cumpriu o compromisso. "Mesmo diante desta situação, a Prefeitura (...) ainda forneceu gêneros e continua assumindo custos da mão de obra para a elaboração de merenda até o final do processo de licitação." NOTA DO BLOG, MAIS MENTIRA DA ADMINISTRAÇÃO PETISTA, MENTIRAM NO OUTDOOR DO UNIFORME, AGORA NA MERENDA, ATÉ QUANDO A POPULAÇÃO VAI ACREDITAR NESTES MENTIROSOS ????


Marinho vai cortar merenda decerca de 51 mil crianças de 71 escolas denuncia Admir Ferro.

A administração do prefeito Luiz Marinho (PT) vai deixar de fornecer merenda escolar para cerca de 51 mil alunos de 71 escolas estaduais. A denúncia é do vereador Admir Ferro (PSDB) que aponta no fato “mais uma incompetência da administração da exclusão”.Tradicionalmente, há mais de 50 anos, a merenda escolar das escolas estaduais de São Bernardo e oferecida pela Prefeitura. Entre 1997 e 2008, quando a Secretaria de Educação e Cultura estava sob o comando de Admir Ferro a merenda foi melhorada e passou a ser oferecida no sistema self service. Os alunos se alimentavam à vontade e evitavam desperdício.O cardápio era preparado com orientação de nutricionistas, integrado por produtos in natura e frutas de época e preparado nas escolas por merendeiras contratadas pela Prefeitura.A medida da atual administração pegou de surpresa a Diretoria Regional de Ensino porque não foi comunicada com antecedência. Segundo informações que chegaram ao vereador o fornecimento da merenda será suspenso a partir do início do próximo mês. O fato inusitado criará um grande problema para a Secretaria Estadual de Educação que, de uma hora para outra, terá a responsabilidade de assumir o encargo.Admir explica que “a rede de ensino do Estado é a maior do mundo. Esse gigantismo é - em si mesmo - contraditório a uma administração eficiente. Por isso mesmo, a política adotada há muito tempo é descentralizar a merenda: o Estado atua em parceria com os municípios e faz o repasse de recursos. Agora, a novidade é que o prefeito Marinho se recusa a continuar esta parceria.Insetos e incompetênciaPara Admir, a exclusão dos alunos demonstra a incompetência da administração petista em gerenciar a merenda escolar para todos os alunos de São Bernardo. “As crianças não são do Estado porque estudam nas escolas estaduais. São filhos de munícipes que trabalham e pagam seus impostos em São Bernardo. O governo Marinho anda na contramão do bom senso, não levou à frente a municipalização do ensino da quinta a oitava séries como prometeu durante a campanha eleitoral e agora abre mão de um compromisso histórico da municipalidade.” Para Admir, provavelmente as crianças das escolas estaduais estarão mais seguras em relação à merenda escolar porque a administração do prefeito Marinho está deixando a desejar na medida em que faltam gêneros essenciais e recentemente foram encontrados insetos, larvas e carunchos em gêneros que seriam servidos às crianças.”

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